Operários, obra modernista de Tarsila do Amaral
Vamos falar um pouco sobre um assunto de interesse de todos os trabalhadores e empresários, a carga horária.
Desde a revolução industrial, onde eram trabalhadas cargas de 12, 16 ou até 18 horas estamos vendo a evolução desta área, que afeta o empresário, que quer pagar menos impostos e obter o melhor resultado referente a seu grupo de colaboradores, os trabalhadores que querem trabalhar com dignidade, sem esquecer de suas famílias e dele mesmo e os políticos que podem dar inicio a esta mudança, diminuindo impostos a quem contrata pessoas por cargas de seis horas, aumentando conseqüentemente o numero de vagas de trabalho e acabando ou diminuindo com o desemprego.
Estudos mostram, como o pico da fadiga afeta o trabalhador, causando acidentes e diminuindo sua participação no trabalho, quando se aproxima do horário do almoço quase que 30 minutos, depois quando retorna da uma hora de almoço ao trabalho, tem uma demora a voltar se o ritmo normal, de aproximadamente 30 minutos e tendo por seu final, mais meia hora antes de terminar seu período de trabalho, assim totalizamos 1 hora e 30 minutos de picos de fadiga, claro sem contar a 1 hora de descanso em um total de 2 ou 2 hora e 30 minutos.
Como base neste modelo, podemos seguir nosso pensar e avaliar a possibilidade de um novo horário de trabalho, este que seria de seis (06) horas diárias, podemos fazer isso devido a soma do tempo perdido em um dia de trabalho, mostrado no exemplo dos estudos, onde com os picos de fadiga dão uma queda ao rendimento gritante, enquanto com a carga horária de seis horas diárias, mostra se enxuta e sem queda de rendimento.
O melhor de tudo que falei é que por lei, nas seis horas, estamos seguindo a legislação corretamente sem cometer atrocidades com colaboradores, simplesmente dando um intervalo para um lanche de 15 minutos, para o descanso e alimentação, um café da tarde ou um lanche da noite.
Tudo isso já existe, e é aplicado em países desenvolvido, onde seus representantes andam em igualdade de pensamento com seu povo, fazendo assim, escolher coisas mais proveitosas a massa e diminuindo ou exterminando com o desemprego, dando dignidade a todos em sua pátria, diminuindo criminalidade, pobreza e desigualdade.
Temos que aplicar aqui este modelo, tudo se torna informatizado e automatizado, eliminando o trabalho do homem, ou começamos a ter está visão, ou seremos tecnologicamente evoluídos e desempregados. Que às 02 horas a mais no dia do trabalhador, possam ser usada para estudos nossos e dos nossos filhos, no aprofundamento do conhecimento do trabalho dos políticos, criar uma visão critica, se tornando um ser pensante e questionador da sociedade, saindo das amarras da escravidão do aceitar sem questionar, amante das artes e tornando se criativo, respeitoso e livre.
Beto Polezi.
“Sou um amante fanático da liberdade, considerando-a como o único espaço onde podem crescer e desenvolver-se a inteligência, a dignidade e a felicidade dos homens; não esta liberdade formal, outorgada e regulamentada pelo Estado, mentira eterna que, em realidade, representa apenas o privilégio de alguns, apoiado na escravidão de todos; não esta liberdade individualista, egoísta, mesquinha e fictícia, enaltecida pela escola de Rousseau e por todas as outras escolas do liberalismo burguês.” (Michael Bakunin - Texto “Quem sou?”, publicado na Revista “Pense - Século XXI”, edição de outubro de 2003)